Certo dia
Apareceu uma pequena abertura no casulo.
Um homem obervava durante horas e horas
Como a borboleta tentava espremer o corpo pela pequena fenda.
Certo momento,
Parecia que a borboleta não consegui avançar mais longe,
Além do ponto onde tinha chegado.
O homem resolveu ajudar a borboleta:
Pegou um atesoura e abriu o casulo.
A borboleta saiu agora com maior facilidade.
Mas tinha um corpo inchado e rígido,
Era raquítica, e com asas encolhidas e secas.
O homem continuou observando,
E esperava que as asas desabrochariam a qualquer momento,
Cresceriam e ficariam fortes,
De tal forma que suportariam o peso do corpo.
Nada aconteceu.
Ao contrário,
A borboleta vivia sua vida rastejando
Sem condições de movimentar-se bem com suas asas ressecadas.
Ela nunca conseguia voar.
O homem era repleto de carinho e boas intenções,
Mas não entendeu que a pequena fenda no casulo
e a luta para a borboleta sair do casulo,
era o caminho natural
para espremer o líquido do corpo para as asas,
a ponto destas estarem prontas para voar
No momento de deixar o casulo.
Às vezes, nós precisamos das lutas e obstáculos.
Se nós vivêssemos sem dificuldades,
Ficaríamos aleijados,
Não ficaríamos tão fortes como deveríamos ser.
Nunca saberíamos VOAR.
Esse texto é a nossa bússola para 2008. Deixe seu comentário, opine, interprete.
